Talvez seja poeta...
E aguarde a realização de um sonho
complexo para contar
e impossível de dizer
para entender
A natureza mudou
o planeta se desviou
de seu rumo
e se perdeu...
E não se encontrou
Ainda se não encontrou...
E eu vou continuar a aguardar
na Esperança
de O Reencontrar
Que tempo me resta
e onde vou procurar
o relógio a contar...
Me ajudem
A esperar!
Maria Luísa
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Ó GENTE..
Ó gente das marés
Ó gente do mar
Ó gente da terra
Ó gente a quem amei
E a quem deixei de amar
Olho e os vejo
Quietos e pálidos
Assombrados
Mistificados e perdidos
Sem terra
Sem estrelas
Olhos fechados
Sem abrigo!
É NATAL!
Dizem ser Natal
Num mundo perdido
Onde predomina o mal
Possa a eterna juventude deste Planeta
Voltar a florescer
E das cinzas das crueldades praticadas
Possa reviver aquela Terra que nos deste
E Te pertence e nos pertence
Por Tua Vontade
E eu possa dizer com Alegria e Amor
É Natal
Voltou a ser NATAL!
Maria Luísa Adães
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![]() |
Internet |
Ó gente do mar
Ó gente da terra
Ó gente a quem amei
E a quem deixei de amar
Olho e os vejo
Quietos e pálidos
Assombrados
Mistificados e perdidos
Sem terra
Sem estrelas
Olhos fechados
Sem abrigo!
É NATAL!
Dizem ser Natal
Num mundo perdido
Onde predomina o mal
Possa a eterna juventude deste Planeta
Voltar a florescer
E das cinzas das crueldades praticadas
Possa reviver aquela Terra que nos deste
E Te pertence e nos pertence
Por Tua Vontade
E eu possa dizer com Alegria e Amor
É Natal
Maria Luísa Adães
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terça-feira, 25 de novembro de 2014
REFLEXO
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
ALGUÈM
O dia terminava...
Alguém bateu à minha porta
Alguém se lembrou de mim
Alguém me chamou
Alguém a quem conheci
Alguém a quem amei
Alguém a quem perdi
Veio até mim
Daquele tempo
Do qual eu não escrevi
E o dia acabava
Tão perto e longe
De mim
Converto-me em ti
No jardim abandonado
Por mim!...
Maria luísa Adães
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19 de Novembro de 2014
![]() |
Internet |
Alguém bateu à minha porta
Alguém se lembrou de mim
Alguém me chamou
Alguém a quem conheci
Alguém a quem amei
Alguém a quem perdi
Veio até mim
Daquele tempo
Do qual eu não escrevi
E o dia acabava
Tão perto e longe
De mim
Converto-me em ti
No jardim abandonado
Por mim!...
Maria luísa Adães
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19 de Novembro de 2014
sábado, 8 de novembro de 2014
SUPLICANTE
Vem até mim
Despido de preconceitos
Fala comigo
Entende-me e suplica
O amor pode ser dado
De várias formas
E pode ser sentido
De várias maneiras
Te conheci e te amei
E nada sabia de ti
Ignorei a frieza
Depois de eu partir
E venho suplicante
Pedir para que voltes
Neste instante
Apenas neste instante!...
Maria Luísa Adães
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8 de Novembro de 2014
Despido de preconceitos
Fala comigo
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Internet/ Salvador Dalí |
Entende-me e suplica
O amor pode ser dado
De várias formas
E pode ser sentido
De várias maneiras
Te conheci e te amei
E nada sabia de ti
Ignorei a frieza
Depois de eu partir
E venho suplicante
Pedir para que voltes
Neste instante
Apenas neste instante!...
Maria Luísa Adães
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8 de Novembro de 2014
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
E DISSE ADEUS...
Afastei-me dos lugares que amei
![]() |
internet/ Salvador Dalí |
E disse adeus...
Aromas, sons, cores
Mares, caminhos, família
E amigos
Que nunca encontrei
E acabei por amar outras terras
E outros lugares
Troquei minha vida por ti
E disse adeus ao outro adeus
E meu viver
Se tornou num adeus
Não há dúvidas que morri
Há tantas formas de morrer...
E comecei a gostar da solidão
E comecei a gostar de minha sombra
E comecei a gostar de outras sombras
Mas em cada caminho me acorrentei
E ao teu amor me entreguei
E enquanto te amei
Tudo esqueci!
Sensual e mística
Caminhei voluptuosa
De forma sinuosa
Nas asas do teu vento
Gostei do teu abrigo
Da música ao entardecer
Da tua boca única
E tu sabes beijar...
E fico com o adeus
Sempre presente
A recordar o outro adeus!
Maria Luísa Adães
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20 Outubro de 2014
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20 Outubro de 2014
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Desconhecido
Meu espírito sentiu a mudança
Meus ouvidos ouviram à distância
Meus olhos viram
E te seguiram no grito que subia
Até avistar a casa
Na praia longa e sombria
Entraste e esperaste por mim
Eu me despi antes de chegar a ti
Tu olhaste fundo
Num fundo atrás de mim
E à frente de ti
Quem vinha comigo
Eu não conhecia
Mas tu sabias...
Vinha do mar à nossa volta
Vagueando por entre ondas altas
E nos ia levar
Tu sabias
Eu não sabia
Tu sofrias
Eu não entendia...
Eu estava despida
Junto a ti
Desamparada na areia fria
Percebi
A amargura da partida
Chorei esquecida do que tinha vivido
Num tempo quente de amor
E entrei contigo, numa outra vida!
Maria Luísa Adães
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15-10-2014
![]() |
Internet |
Meus ouvidos ouviram à distância
Meus olhos viram
E te seguiram no grito que subia
Até avistar a casa
Na praia longa e sombria
Entraste e esperaste por mim
Eu me despi antes de chegar a ti
Tu olhaste fundo
Num fundo atrás de mim
E à frente de ti
Quem vinha comigo
Eu não conhecia
Mas tu sabias...
Vinha do mar à nossa volta
Vagueando por entre ondas altas
E nos ia levar
Tu sabias
Eu não sabia
Tu sofrias
Eu não entendia...
Eu estava despida
Junto a ti
Desamparada na areia fria
Percebi
A amargura da partida
Chorei esquecida do que tinha vivido
Num tempo quente de amor
E entrei contigo, numa outra vida!
Maria Luísa Adães
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15-10-2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Espelho III
Chegou o tempo
Tenho de acreditar
Dourados são os mares
Que vejo ao longe
E as flores
O crepúsculo no tom opala
De nuvens a passar
Chamei o espelho
Sentado sem temor
E lhe disse, vem!
E ele veio
E continuou a dizer
"Tu não és nada"
Eu aceitei
O olhei
Refleti nesse dizer
Compreendi...
Ele diz a verdade
Ele se parte e morre
Eu morro
Temos o mesmo destino
Somos iguais!...
Maria Luísa Adães
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7 Outubro 2014
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Maria Lais Fett/ Brasil |
Tenho de acreditar
Dourados são os mares
Que vejo ao longe
E as flores
O crepúsculo no tom opala
De nuvens a passar
Chamei o espelho
Sentado sem temor
E lhe disse, vem!
E ele veio
E continuou a dizer
"Tu não és nada"
Eu aceitei
O olhei
Refleti nesse dizer
Compreendi...
Ele diz a verdade
Ele se parte e morre
Eu morro
Temos o mesmo destino
Somos iguais!...
Maria Luísa Adães
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7 Outubro 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
ESPELHOS II
Deixei de olhar espelhos
![]() |
Internet |
Deixei de ouvir suas palavras
Magoadas, altivas, especiais
Fugi dos espelhos
Tirei de paredes e outros lugares
Todos os espelhos
E não fiquei indiferente
Como gostaria de ficar!
Me isolei em local
Onde se espelhava o mar
Olhei e me vi refletida
Nesse mar...
Mais um espelho que encontrei
Porquê?
Será que o mundo
É feito de espelhos
Disfarçados, profanados
Na procura de lugar
Onde ficar
E depois nos vai escorraçar?
E me lembrei
Do espelho que olhei
E com ele conversei
E me disse
"Tu não és Nada"!
E ele é quem?...
Maria Luísa Adães
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30 Setembro, 2014
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30 Setembro, 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
ESPELHO
Abri a janela
E ela se coloriu
De vermelho e amarelo
Uma luz perturbada
Ruídos e nuvens acabadas
Nada mudou
Dos sonhos de antigamente
Dormia em floresta cansada
Isolada da luz do sol
Fechada à súplica de quem amava
Olhei o espelho do salão
Contei o que vi na janela
E ele me respondeu
Com sinceridade nunca usada
"Tu não és nada"
Maria Luísa Adães
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24/ Setº. 2014
Como uma Saga (espelho de feitiço)
eu vou continuar a falar
por mim e por ele e talvez...
me torne Amiga dele!
![]() |
Internet |
E ela se coloriu
De vermelho e amarelo
Uma luz perturbada
Ruídos e nuvens acabadas
Nada mudou
Dos sonhos de antigamente
Dormia em floresta cansada
Isolada da luz do sol
Fechada à súplica de quem amava
Olhei o espelho do salão
Contei o que vi na janela
E ele me respondeu
Com sinceridade nunca usada
"Tu não és nada"
Maria Luísa Adães
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24/ Setº. 2014
Como uma Saga (espelho de feitiço)
eu vou continuar a falar
por mim e por ele e talvez...
me torne Amiga dele!
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
E SONHO
Frente à passagem do tempo
Eu não estou serena
E temo esse tempo
Sei que o canto é tudo
As lágrimas são nada
Eu sou sombra transformada
Sonho, tantas vezes sonho
E antecipo minha visão
Nesses sonhos
A palavra é sempre
Um elemento de jogo ancestral
Clara, louca e perfeita
Com a palavra o poeta
Joga, brinca, chora, ama
Se deslumbra ou se mata
A vida se tornou num jogo
Indecifrável
Os meninos carregam às costas
Todo o mal do mundo
O último amor perdido
Os homens tocam a terra
Como deusa de desengano
Apenas no pano verde
E nas luzes cintilantes
Há um vislumbre de alegria
E o homem sonâmbulo
Diz de quando em quando
Façam o jogo, meus Senhores!...
Maria Luísa Adães
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12/Setembro/2014
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Internet |
Eu não estou serena
E temo esse tempo
Sei que o canto é tudo
As lágrimas são nada
Eu sou sombra transformada
Sonho, tantas vezes sonho
E antecipo minha visão
Nesses sonhos
A palavra é sempre
Um elemento de jogo ancestral
Clara, louca e perfeita
Com a palavra o poeta
Joga, brinca, chora, ama
Se deslumbra ou se mata
A vida se tornou num jogo
Indecifrável
Os meninos carregam às costas
Todo o mal do mundo
O último amor perdido
Os homens tocam a terra
Como deusa de desengano
Apenas no pano verde
E nas luzes cintilantes
Há um vislumbre de alegria
E o homem sonâmbulo
Diz de quando em quando
Façam o jogo, meus Senhores!...
Maria Luísa Adães
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12/Setembro/2014
terça-feira, 2 de setembro de 2014
ILUSÃO
Te encontrei um dia
Me encantei por ti
Por tudo o que não dizias
E no tempo a passar
Eu fui a ilusão
Que tu não pressentias
Talvez fosse um contraste
Mal entendido
Um tempo gravado
No próprio tempo
Espero pela alvorada
Espero que o longe fique azul
E troco minha existência
Atravesso o Oceano
Infrinjo todas as regras
Canto todos os cantos
Sem saber cantar
Entro no palco das nuvens
Represento a minha vida
E volto de novo sem voltar
Mas fui a Ilusão
Que nunca esperaste
Encontrar!
Aquela
Que nunca soubeste amar
A que canta sem saber cantar
E nos afastamos sem dizer
E não voltamos sem saber
Quanta ilusão se escreveu
Mas se eu voltei
Foi por nunca ter partido!...
Maria Luísa Adães
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2 /Setembro de 2014
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Internet |
Me encantei por ti
Por tudo o que não dizias
E no tempo a passar
Eu fui a ilusão
Que tu não pressentias
Talvez fosse um contraste
Mal entendido
Um tempo gravado
No próprio tempo
Espero pela alvorada
Espero que o longe fique azul
E troco minha existência
Atravesso o Oceano
Infrinjo todas as regras
Canto todos os cantos
Sem saber cantar
Entro no palco das nuvens
Represento a minha vida
E volto de novo sem voltar
Mas fui a Ilusão
Que nunca esperaste
Encontrar!
Aquela
Que nunca soubeste amar
A que canta sem saber cantar
E nos afastamos sem dizer
E não voltamos sem saber
Quanta ilusão se escreveu
Mas se eu voltei
Foi por nunca ter partido!...
Maria Luísa Adães
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2 /Setembro de 2014
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
NINGUÉM
Como um golfinho
Que pertence ao mar e à terra
Eu escuto teu canto de amor.
Sei,
Não te vou encontrar
Mas se alguém passa
Pergunto por ti.
Perdi amigos e família
E os encontrei
Na elegia do mar
Os saudei,
Mas eles se afastaram
Em passo apressado
O silêncio invadiu o ar
Olhei o mar
E fiquei em sua companhia
Olhei e tentei
Reconhecer meu rumo
E alguém a quem saudar
Mando-te um som de vida
Solitário, arrependido, exilado
E descubro fui eu que mudei!
Eu não pertenço a ninguém
De ninguém eu fujo,
Mas mudei
Fui eu que mudei!
Aqui fica a minha voz de amor
Quem me escutou
Quem se encantou
Quem me procurou
Ninguém!...
Maria Luísa Adães
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Agosto de 2014
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Internet |
Que pertence ao mar e à terra
Eu escuto teu canto de amor.
Sei,
Não te vou encontrar
Mas se alguém passa
Pergunto por ti.
Perdi amigos e família
E os encontrei
Na elegia do mar
Os saudei,
Mas eles se afastaram
Em passo apressado
O silêncio invadiu o ar
Olhei o mar
E fiquei em sua companhia
Olhei e tentei
Reconhecer meu rumo
E alguém a quem saudar
Mando-te um som de vida
Solitário, arrependido, exilado
E descubro fui eu que mudei!
Eu não pertenço a ninguém
De ninguém eu fujo,
Mas mudei
Fui eu que mudei!
Aqui fica a minha voz de amor
Quem me escutou
Quem se encantou
Quem me procurou
Ninguém!...
Maria Luísa Adães
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Agosto de 2014
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
EU
Uma flor que nasce livre
![]() |
Internet |
E o amor que deixei
A cidade corrida que não dorme
E nunca está cansada
Qual o meu nome
E disso não me lembrei
Apenas olhei
Distante e vaga
E disso não me lembrei
Apenas olhei
Distante e vaga
Parei a uma porta aberta
Entrei e tudo quanto vi
Não era meu
Saí submersa no meu outro Eu
E aí, deixei de ser Eu!
Será que senti
Será que ouvi
Será que vi
Será que amei?
Me voltei e te abracei
Te beijei e amei
Mas não te reconheci
E serias alguém
E serias alguém
Nesse instante breve
Tão cheio de tudo?
Quem era Eu
E a outra que fui Eu
E a que escreveu
E a que te amou
Alguma vez existiu?
Não sei!
Maria luísa Adães
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sexta-feira, 1 de agosto de 2014
DE LONGE
Venho de longe
De países distantes
Acompanho o mundo
E longe de tudo
De olhar atento
Eu vejo um deserto de dor!
O mundo à superfície
Se espreguiçou indiferente
E matou...
A loucura se acendeu
Em mil fogueiras
Se transformou
A natureza é bela
A beleza é cruel
Apenas o pranto
E a bruma
Enluta os ares
Não há lugares
Apenas quimeras
Vidas ceifadas
Almas perdidas
E destroços de miséria.
E meus braços se abrem
Minhas pálpebras
Se cobrem de cinzas
Apenas tenho
Minha voz
E minhas palavras
E mais nada!...
Maria Luísa Adães
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4 de Agosto, 2014
![]() |
Internet |
De países distantes
Acompanho o mundo
E longe de tudo
De olhar atento
Eu vejo um deserto de dor!
O mundo à superfície
Se espreguiçou indiferente
E matou...
A loucura se acendeu
Em mil fogueiras
Se transformou
A natureza é bela
A beleza é cruel
Apenas o pranto
E a bruma
Enluta os ares
Não há lugares
Apenas quimeras
Vidas ceifadas
Almas perdidas
E destroços de miséria.
E meus braços se abrem
Minhas pálpebras
Se cobrem de cinzas
Apenas tenho
Minha voz
E minhas palavras
E mais nada!...
Maria Luísa Adães
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4 de Agosto, 2014
domingo, 27 de julho de 2014
ENCONTRO
Encontrei um jardim
E o tempo deixou
De estar olhando para mim
Se voltou
Olhou a beleza da flor
Se encantou e parou
E eu fugi...
Mas está esperando
Por mim
De momento parou
A flor o encantou
E eu não vou...
Ponham os relógios a contar
Eu vou ficar!
Maria Luísa Adães
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30/7/2014
E o tempo deixou
De estar olhando para mim
Se voltou
Olhou a beleza da flor
Se encantou e parou
E eu fugi...
Mas está esperando
Por mim
De momento parou
A flor o encantou
E eu não vou...
Ponham os relógios a contar
Eu vou ficar!
Maria Luísa Adães
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30/7/2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Mistério
O mistério é transparente
Quando vem de ti
As palavras são imóveis
Quando vêm de ti
As vigílias das angústias
Dos espantos exilados
Me falam de ti
Tudo é espaço e tempo
Desprendido de mim para ti
Olha as rosas do meu jardim
E escuta como elas falam de mim
E o mistério entra desdobrado
Maior do que o silêncio
De coração vencido
Talvez haja coisas sem futuro
Talvez eu não tenha futuro
E os abraços se tenham perdido
Em prelúdio desconhecido
Recorda, nada é urgente
E o adeus caiu no mar
Deixa-o ficar
Não há adeus!...
Mas importa o Presente
Mesmo sem Futuro!
Maria Luísa Adães
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30/7/2014
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Internet |
Quando vem de ti
As palavras são imóveis
Quando vêm de ti
As vigílias das angústias
Dos espantos exilados
Me falam de ti
Tudo é espaço e tempo
Desprendido de mim para ti
Olha as rosas do meu jardim
E escuta como elas falam de mim
E o mistério entra desdobrado
Maior do que o silêncio
De coração vencido
Talvez haja coisas sem futuro
Talvez eu não tenha futuro
E os abraços se tenham perdido
Em prelúdio desconhecido
Recorda, nada é urgente
E o adeus caiu no mar
Deixa-o ficar
Não há adeus!...
Mas importa o Presente
Mesmo sem Futuro!
Maria Luísa Adães
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30/7/2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
Quimera
Parei
A uma porta aberta
Entrei na descoberta
Dessa porta
E me parecia
Feita de alegria e magia
Pensei, de imediato pensei
Eu vou viver para sempre
E ninguém vai morrer na minha vida
Nem eu
Nem os outros...
Eu tinha encontrado
O Palácio da Quimera!
Razões muito fortes
Me levaram
Esqueci essas razões
E entrei na porta encantada
Quem era eu
Qual o meu nome
Alguém de uma história
Mal contada?
E o amor que deixei
E o avião que me levou
Para o outro lado do Oceano
Onde estava
Todo o teu canto de amor?
E fiquei olhando a quimera de meu sentir
De minha mente absorta
E louca
E dancei a mesma dança
Como se fossa criança!...
Maria Luísa Adães
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30/7/2014
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Internet / Salvador Dalí |
Entrei na descoberta
Dessa porta
E me parecia
Feita de alegria e magia
Pensei, de imediato pensei
Eu vou viver para sempre
E ninguém vai morrer na minha vida
Nem eu
Nem os outros...
Eu tinha encontrado
O Palácio da Quimera!
Razões muito fortes
Me levaram
Esqueci essas razões
E entrei na porta encantada
Quem era eu
Qual o meu nome
Alguém de uma história
Mal contada?
E o amor que deixei
E o avião que me levou
Para o outro lado do Oceano
Onde estava
Todo o teu canto de amor?
E fiquei olhando a quimera de meu sentir
De minha mente absorta
E louca
E dancei a mesma dança
Como se fossa criança!...
Maria Luísa Adães
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30/7/2014
sábado, 28 de junho de 2014
Conflitos
![]() |
Internet/Salvador Dalí/ Meditação |
O amor, a alegria, a tristeza, a vida, a morte!
Afirmo :
Não há ideologia de liberdade
Onde há morte!
Não há credos religiosos
Filosóficos, políticos
Onde há morte!
Não há campos de lazer e de desporto
Onde há morte!
Não há festa no mundo
Se o desconhecer perdura
Aos campos de morte!
Apenas existe uma vida
E um só tempo
Uma chegada
E uma partida!
E o poeta vê e sente
E não sabe, não pode
Escrever de forma simples
Convencional eloquente
Se deixou de ser gente
Se deixou de amar
Se não tem a quem amar!
Libertem-no das algemas
E da cumplicidade
E deixem-no cantar
Maria Luísa Adães
Visualizações : 161
30/7/2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Acredito
Acredito em ti
Acredito na vida a passar
O tempo se lembrou de mim
E mandou aguardar
E as linhas geométricas
Não deixam caminhar
Olhares lânguidos e dolentes
Se fixam em mim
Criaturas sem lar
Olham para mim
A lua tem outras cores
As estrelas são outras
Os astros clamam por mim
E eu passo sem parar
Alguém a quem amei
Veio até mim
Alguém
De quem eu não escrevi...
Fico no campo do irreal
Esquecida de que dei meu calor
E perdi meus passos
Meus versos deixaram de cantar
Ficou meu pranto preso ao luar
E eu morri
Por te amar!
Maria Luísa Adães
Visualizações: 2008
em 30/7/014
![]() |
Internet |
Acredito na vida a passar
O tempo se lembrou de mim
E mandou aguardar
E as linhas geométricas
Não deixam caminhar
Olhares lânguidos e dolentes
Se fixam em mim
Criaturas sem lar
Olham para mim
A lua tem outras cores
As estrelas são outras
Os astros clamam por mim
![]() |
Internet/ Salvador Dalí |
E eu passo sem parar
Alguém a quem amei
Veio até mim
Alguém
De quem eu não escrevi...
Fico no campo do irreal
Esquecida de que dei meu calor
E perdi meus passos
Meus versos deixaram de cantar
Ficou meu pranto preso ao luar
E eu morri
Por te amar!
Maria Luísa Adães
Visualizações: 2008
em 30/7/014
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Espelho!
Cada palavra é suspensa
Por um espelho
O espelho reflete
As outras palavras por dizer
Os caminhos não têm
Princípio nem Fim
E as secretas feições da vida
Estão escondidas por detrás de mim
Não há idades para amar
Não há barcos sulcando o mar
Há poetas recolhidos
E esquecidos:
Há místicos desiludidos
Disfarçados de mendigos
E é muito mais fácil
Ser como toda a Gente!...
Maria Luísa Adães
Visualizações : 1.332
em 30/7/2014
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Internet |
Por um espelho
O espelho reflete
As outras palavras por dizer
Os caminhos não têm
Princípio nem Fim
E as secretas feições da vida
Estão escondidas por detrás de mim
Não há idades para amar
Não há barcos sulcando o mar
Há poetas recolhidos
E esquecidos:
Há místicos desiludidos
Disfarçados de mendigos
E é muito mais fácil
Ser como toda a Gente!...
Maria Luísa Adães
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em 30/7/2014
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Também se Ama!...
Também se ama em silêncio
Sem ter nada a dizer
Sem ter nada a escutar
Também se ama
Quando se adormece
Depois de amar
Também se ama
Quando se lê o jornal
Sem olhar para o lado
Também se ama
Quando não se escuta
As queixas de nosso amante
Também se ama
Quando o desejo passar
E se falar do vulgar
Também se ama
Quando se recupera o alento
E se deixa de sonhar
Também se ama
Num encontro
Sem recordação
E há tantas formas de amar
Tantas razões para o idolatrar
E o eternizar
Mas o amor foge de quem diz amar
E regressa ao que não sabe amar
E eu amo nas interrogações que faço
E nas respostas que nunca recebo!
Maria Luísa Adães
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em : 25/7/2014
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Salvador Dalí/ Internet |
Sem ter nada a dizer
Sem ter nada a escutar
Também se ama
Quando se adormece
Depois de amar
Também se ama
Quando se lê o jornal
Sem olhar para o lado
Também se ama
Quando não se escuta
As queixas de nosso amante
Também se ama
Quando o desejo passar
E se falar do vulgar
Também se ama
Quando se recupera o alento
E se deixa de sonhar
Também se ama
Num encontro
Sem recordação
E há tantas formas de amar
Tantas razões para o idolatrar
E o eternizar
Mas o amor foge de quem diz amar
E regressa ao que não sabe amar
E eu amo nas interrogações que faço
E nas respostas que nunca recebo!
Maria Luísa Adães
Visualizações : 382
em : 25/7/2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Para Ti!...
![]() |
Salvador Dalí / Internet |
Sensuais ardentes
Salpicadas de orvalho
Feitas de fogo e dor
E tu de olhar solene
Recusaste sem falar
Indiferente ao meu pedir
Recusaste
Por eu escrever
Sobre as rosas do meu jardim
E esquecer o meu amor por ti...
Eu pedi e não esqueci
As noites quentes
Deste amor maior do que o tempo
Não esqueci
O calor daquele fado
Que canta sem cantar
E o que escrevo sem escrever
Por isso te digo,
Que cruel foste meu amor!...
Maria Luísa Adães
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22/7/2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Absurdo!...
Que coisa absurda e magoada
Se instalou em mim
E eu deixei?
Não não deixei...
Se instalou e não disse nada
E não disse por favor
Não disse não
Isso eu sei...
Desenhou sentimentos
Misturados de cor e de lamentos
Isso misturou
Eu sei...
Comandou a vida
A minha vida
Me amordaçou
E me transformou
A minha alma voou
E a dor continuou
E não me abandonou
Me manipulou
E me levou a outras vidas
Isso levou
Eu sei...
E aqui ficou
Esperando
Por alguém
E esse alguém
Ainda não chegou
E quando chega?
Não sei!...
Maria Luísa Adães
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28/7/2014
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Se instalou em mim
E eu deixei?
Não não deixei...
Se instalou e não disse nada
E não disse por favor
Não disse não
Isso eu sei...
Desenhou sentimentos
Misturados de cor e de lamentos
Isso misturou
Eu sei...
Comandou a vida
A minha vida
Me amordaçou
E me transformou
A minha alma voou
E a dor continuou
E não me abandonou
Me manipulou
E me levou a outras vidas
Isso levou
Eu sei...
E aqui ficou
Esperando
Por alguém
E esse alguém
Ainda não chegou
E quando chega?
Não sei!...
Maria Luísa Adães
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28/7/2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Ouvir
![]() |
Internet |
Ouvi dizer do teu afeto por mim
Ouvi o teu pensamento
O apanhei nas asas do vento
Ouvi o clamor de várias vozes
Ouvi os ecos do silêncio
Ouvi o rouxinol Persa e das Índias
Perdido no burburinho do mundo
Ouvi a mudança de voz no vento
A lembrar o Oriente
Lembro a eternidade
À qual não posso fugir
Mas acredita
Gosto de viver!
Não me tires esta ânsia
Esta alegria que eu sinto
Quando te vejo ou pressinto
E te peço,
Ama-me
Como da primeira vez!...
Maria Luísa Adães
Visualizações : 183
28/7/2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Te Procuro
Em todos os lugares
Da minha vida solitária
Eu te procuro
Em todos os momentos
A pensar e a amar
Eu te procuro
Nos ventos que rodopiam
Vadios à minha volta
Eu te procuro
Nas flores que vão nascendo
Nesta primavera do tempo
Eu te procuro
Nas músicas que escrevo
Nas músicas que não ouço
Eu te procuro
Nos amigos que não tenho
Nos outros que partiram
Eu te procuro
No rumor das fontes
No amor que jogamos
Eu te procuro
Nos sorrisos de loucura
No amor que te tenho
Eu te procuro
Me diz onde estás
Me diz onde te encontras
E eu te procuro
Mas me diz
E não fujas de mim
Nos lugares distantes
Acompanhada do silêncio
Rodeada de flores a nascer
Me diz onde fica esse ponto
Esse lugar de encontro
E eu te procuro
E no dia em que digas
Eu estou aqui junto a ti
Tão perto de ti...
Fica em meu coração
Ó Deus de meu pranto!...
Maria Luísa
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28/7/2014
![]() |
Internet |
Da minha vida solitária
Eu te procuro
Em todos os momentos
A pensar e a amar
Eu te procuro
Nos ventos que rodopiam
Vadios à minha volta
Eu te procuro
Nas flores que vão nascendo
Nesta primavera do tempo
Eu te procuro
Nas músicas que escrevo
Nas músicas que não ouço
Eu te procuro
Nos amigos que não tenho
Nos outros que partiram
Eu te procuro
No rumor das fontes
No amor que jogamos
Eu te procuro
Nos sorrisos de loucura
No amor que te tenho
Eu te procuro
Me diz onde estás
Me diz onde te encontras
E eu te procuro
Mas me diz
E não fujas de mim
Nos lugares distantes
Acompanhada do silêncio
Rodeada de flores a nascer
Me diz onde fica esse ponto
Esse lugar de encontro
E eu te procuro
E no dia em que digas
Eu estou aqui junto a ti
Tão perto de ti...
Fica em meu coração
Ó Deus de meu pranto!...
Maria Luísa
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28/7/2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
MULHER
![]() |
Internet |
Porque te vendes
Porque és maltratada
E infeliz também?
Interrogo o mundo
Me interrogo a mim
E não entendo
Que se passa contigo
Não te entendo mulher!
Tu dás a vida
Perdes a tua vida
Percorres caminhos
Como se fosses nada!
Mulher volta teus olhos
Escolhe o caminho
A que tens direito
Ressuscita mulher
E à tua dignidade
Tão mal tratada
Não te deixes perder
Não rastejes pelo nada
Nem por ninguém!
Ergue-te e caminha
Tu foste abençoada
Não fujas mulher
Tu até foste escolhida
Para um destino Maior!
E não entendes
Teu lugar no mundo
Não entendes?
Ressuscita mulher
Porque foges mulher
Mãe idolatrada!
Maria Luísa Adães
Visualizações : 93
28/7/2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
VEM!
![]() |
Internet |
Tu estás presente!
Vivi os dias de sol
Sonhei sonhos que não senti
E não choveu lá fora
Viajei pelo espaço
Encontrei outros mundos
E cantei outras canções
Olhei aves e sombras
E andorinhas esbeltas e puras
Voaram junto a mim
Mesmo a meu lado
McR/miscariciasdelalma |
Como símbolos de solidão
E de separação
E foi com elas que voei
E dei a volta ao mundo
E me perdi do meu mundo
Como um ninho
Construí o meu castelo
E me afundei na procura de ti
E andorinha passou
Na procura de mim
Como um filho perdido por ela.
E eu a amei
E reconheci
Que encontrei
E aceitei
Aquele amor
Que sempre
Esperei
De ti!
Vem!...
Maria Luísa
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28/7/2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
ADEUS
Tenho de partir!
Não sei como o vou fazer
Sem morrer um pouco
Tão longe de ti
Sem ninguém à minha volta
Perdida de tudo quanto amei
Parto sem saber porquê
Tende pena de mim!
Venham ao meu lugar
Agarrem meus braços
Não me deixem voar
Metade de mim - é partida
Metade de mim - é saudade
Não sei quando volto
Não sei se vou voltar
Sei que te vou deixar
E vou ficar
Longe, muito longe de ti
Tu me vais esquecer
Não digas, não esqueço,
Não mintas por mim
Tu sabes
Que dizer adeus
Tem sido o meu destino
Maria luisa
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18/2/2014
![]() |
Internet |
Não sei como o vou fazer
Sem morrer um pouco
Tão longe de ti
Sem ninguém à minha volta
Perdida de tudo quanto amei
Parto sem saber porquê
Tende pena de mim!
Venham ao meu lugar
Agarrem meus braços
![]() |
Internet |
Não me deixem voar
Metade de mim - é partida
Metade de mim - é saudade
Não sei quando volto
Não sei se vou voltar
Sei que te vou deixar
E vou ficar
Longe, muito longe de ti
Tu me vais esquecer
Não digas, não esqueço,
Não mintas por mim
Tu sabes
Que dizer adeus
Tem sido o meu destino
Maria luisa
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18/2/2014
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