Há mil rostos olhando para mim
e neste instante não reconheço nenhum
Há mil sentimentos à minha volta
e no momento não tenho nenhum
Há mil infelicidades pedindo guarida
e neste tempo não vejo nada
Há mil pessoas perdidas, esquecidas
e não digo nada
e sinto e penso estar voltada para a vida
e nada do que penso ou do que sinto é verdade
Quero andar contigo lentamente
na memória na essência de meus versos
e acreditar que não há mil rostos
pedindo guarida e mil infelicidades
E tenho de abandonar meus versos!
Maria Luísa Adães
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quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Interior (Desaparecido)
Este poema desapareceu (desconheço a razão)
Pode informar?
Maria Luísa Adães
Pode informar?
Maria Luísa Adães
terça-feira, 14 de agosto de 2018
Suplicante
Sussurra-me um segredo
espanta as palavras tórridas
submerge-me nas ondas do mar
enterra os meus medos
nas areias transparentes
Do teu mar...
Me faz uma emboscada
e me prende se eu gritar
Olha-me se eu merecer esse olhar
e me esconde da noite sem luar
E volta ao nosso lar
volta sempre
Te Espero!
Maria Luísa Adães
Visualizações : 27
espanta as palavras tórridas
submerge-me nas ondas do mar
enterra os meus medos
nas areias transparentes
Do teu mar...
Me faz uma emboscada
e me prende se eu gritar
Olha-me se eu merecer esse olhar
e me esconde da noite sem luar
E volta ao nosso lar
volta sempre
Te Espero!
Maria Luísa Adães
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quarta-feira, 1 de agosto de 2018
TE PERDI...
Quanta tristeza eu sinto
Quando pressinto a solidão
Quanta tristeza me causa
a confusão de gentes como eu
E tudo pereceu num dia de assombro
quando entendi que nada sabia
depois dormi e acordei
tu estavas junto a mim
e tudo me pareceu igual
Acreditei que tinha tido um sonho mau e rude
onde te vi morrer olhando sem ver
e a poesia foi sentindo a falta de minha presença
Eu não estava presente na vida dela
Um dia me falou e perguntou qual a razão de meu esquecimento
Ela não sabia que tinhas morrido e eu tinha ficado sem ti
e eu lhe respondi, não é a ti que procuro
nunca foste tu que me alimentaste a vida, mas sim ele
Ela chorou por mim e disse
estás morrendo sem mim
vai e procura o que me ensinaste
nunca foste minha amiga
e sempre acreditei em ti
e agora que faço?
Esquece quem fui
e me traz aquele que perdi
e volto para ti
A lua subia iluminando o espaço
ninguém passava
a noite parava
o lebréu dormia
e tudo era luz espaço e fantasia
e o homem pescava
lentamente pescava
a água ligeiramente ondulava
e a placidez do instante dominava
E eu escrevi para ti, meu amor perdido por mim
e te acolhi e escrevi!...
Maria Luísa Adães
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Quando pressinto a solidão
Quanta tristeza me causa
a confusão de gentes como eu
E tudo pereceu num dia de assombro
quando entendi que nada sabia
depois dormi e acordei
tu estavas junto a mim
e tudo me pareceu igual
Acreditei que tinha tido um sonho mau e rude
onde te vi morrer olhando sem ver
e a poesia foi sentindo a falta de minha presença
Eu não estava presente na vida dela
Um dia me falou e perguntou qual a razão de meu esquecimento
Ela não sabia que tinhas morrido e eu tinha ficado sem ti
e eu lhe respondi, não é a ti que procuro
nunca foste tu que me alimentaste a vida, mas sim ele
Ela chorou por mim e disse
estás morrendo sem mim
vai e procura o que me ensinaste
nunca foste minha amiga
e sempre acreditei em ti
e agora que faço?
Esquece quem fui
e me traz aquele que perdi
e volto para ti
A lua subia iluminando o espaço
ninguém passava
a noite parava
o lebréu dormia
e tudo era luz espaço e fantasia
e o homem pescava
lentamente pescava
a água ligeiramente ondulava
e a placidez do instante dominava
E eu escrevi para ti, meu amor perdido por mim
e te acolhi e escrevi!...
Maria Luísa Adães
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