segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quando te Amo

Quando te amo                                              
Internet

Renasço de cinzas
De rosas queimadas
De fogo ateado
Nas árvores dispersas.

Elas cobrem 
Nosso espaço de amor
Pintado de mil cores
Pelas minhas fantasias de poeta

Eu olho sem saber quem sou
Sem saber quem procuro
Sem saber onde vou

E desço uma vez única
Para escrever meus versos
E dar a conhecer
O caminho de regresso

Tu descansas dos jogos de amor
Ensinados por mim
Aprendidos a primor
Por ti...

Importa é que volto desnuda
E me visto de Esperança
Como Deusa que sou 

E volto por ti,
Apenas por ti eu volto
Meu único amor!


Maria Luísa Adães

domingo, 17 de novembro de 2013

VIAGEM

Fiz uma viagem                                     
Oferta de McR

Num caminho de adeuses

Me transcendo quando escrevo
E me lembro do tempo e da Ilha

Estou fora sem tempo
Meu espírito se ressentiu
E meu corpo me abandonou

Horas dolorosas
Emoções silenciosas
Horas fora do tempo.

Venho de dentro de maravilhas
E me encontro num desencontro
E não tenho mais despedidas

Horas dolorosas
Emoções silenciosas                                                 
Oferta de McR

Horas sem tempo.

Caminho nas cachoeiras
límpidas e cantantes
Amo as flores e o canto

E esta dor constante
É apenas minha...

Há uma força que me prende
Um som de vida
De ventura e de encanto

Tão longe estou desse tempo
E morro fora do meu tempo!

Quem vem ao meu encontro?


Maria Luísa Adães

Do livro a publicar em 2014

"PALAVRAS 
   e
CAMINHOS"



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

No Silêncio

Internet
No silêncio quente do meio-dia
No excêntrico de meu sentir
Quando minha alma se espraia
E meu amor toca levemente
Com seu dizer subtil e lento

E pelas minhas mãos esbeltas
Desenho linhas geométricas
De um amor ainda por nascer

Escolho o caminho
Apenas escolho o caminho
No entardecer subtil e manso
Quando o silêncio entra

E o amo
Despida e leve
Serena e simples
Sem perguntas!

Não te vejo
Apenas te sinto em mim
E tudo é lasso
Na apatia de um abraço
De caminhos percorridos
Na distância de uma vida
E nas flores nascidas
Dessa vida

Te amei ao longe
Sem reconhecer quem és

Te sonhei
Te defendi
Te beijei
E nunca falei
E jamais entendi o silêncio
E sempre amei o que não entendi

Foi assim que vivi
Escolhi o que senti e não perdi

E envolvida no silêncio
Sem harpa nem acorde
Cantei!...


Maria Luísa Adães

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