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Quando vem de ti
As palavras são imóveis
Quando vêm de ti
As vigílias das angústias
Dos espantos exilados
Me falam de ti
Tudo é espaço e tempo
Desprendido de mim para ti
Olha as rosas do meu jardim
E escuta como elas falam de mim
E o mistério entra desdobrado
Maior do que o silêncio
De coração vencido
Talvez haja coisas sem futuro
Talvez eu não tenha futuro
E os abraços se tenham perdido
Em prelúdio desconhecido
Recorda, nada é urgente
E o adeus caiu no mar
Deixa-o ficar
Não há adeus!...
Mas importa o Presente
Mesmo sem Futuro!
Maria Luísa Adães
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30/7/2014