domingo, 20 de abril de 2008

SOLIDÃO DO POETA




Um poeta escreve a sua prosa
Escreve e põe nesse escrever
A sua alma, feita da sua verdade
Ele diz e expressa sentimentos em palavras…
Ele torna possível que este e o outro
Se defina e sinta…

Entende o amigo
Esclarece o desconhecido
… Como só ele sabe fazer.
Mas não tem Pátria
Não pertence a qualquer lugar do mundo
Distanciou-se, mercê desse Dom…

Pertence aos que dispersos imploram
A entrada no Templo Sagrado.
Diz coisas que encantam as gerações
… Mas não encontra a sua própria felicidade
Isolou-se do mundo
E de si próprio
PERTENCE AO UNIVERSO!

Transpôs o Limiar de uma porta fechada
… Assim em solidão
E não de outra forma.

3 comentários:

Maria Luisa Adães disse...

Gostei e fico na expectativa de mais...

Carlos

Anónimo disse...

Gostei bastante

Maria Luisa Adães disse...

O meu blogs: os7degraus.blogspot.com

deixou de aparecer a palavra "comentario" nos últimos poemas publicados.
Não sei que fazer

Mª. Luísa