terça-feira, 4 de novembro de 2008

MAGGIE






Para a minha cadelinha Maggie _ Cocker Spaniel da Quinta do Bosque _

Azeitão - Portugal.


Meus Amigos, vos apresento a Maggie, da qual vou falar e vos vou dizer, quanto a amo.



A Maggie é branda e suave, mas algumas vezes sai da sua vida anónima e torna-se brusca - mas sempre, por qualquer razão forte - e volta à Paz da sua vida - não há raivas, maldades, desejos de vingança. É diferente dos humanos!
É ainda, uma cadelinha carinhosa, gulosa, vestida de branco, malhada de preto.


- Maggie estás apresentada aos meus leitores!

Vou escrever aquela carta que te prometi; chegou a hora de o fazer!

Pedi um novo Estatuto - uma espécie de Lei - pedi e aguardo a resposta.
Em segredo - num sussurar macio como o veludo - roguei - esta é a palavra certa! Roguei a Deus, uma Alma para ti - para que possas preencher, sempre, os vazios dos recantos escondidos da nossa casa.


Exulto com a idéia, mergulho no mar e venho à superfície como um golfinho -
que pertence à terra e ao mar e espero, assim, a resposta à minha carta, vinda do "Senhor de todas as coisas".


Chega a manhã, das muitas manhãs e um Mensageiro, toca à nossa janela e Ele
fala:

- Maggie - foi-te dada uma Alma! Deixaste de ser uma cadelinha qualquer... Inquieta-me a falta de amor no mundo - mas tu, tens dentro de ti, todo o amor e em troca, nada pedes ... pediu a Maria Luísa por ti e eu ouvi ... E levei a mensagem, ao "Senhor de todas as coisas". Talvez por teres tanto Amor e seres natural e pura - tenhas tirado ao mundo, algum pedaço forte, desse amor ...Daí
a falta de amor, no vosso mundo.


O mensageiro partiu e eu agradeço e te digo:

- Mereces o meu pedido ... concedido por alguém, muito acima de nós!
Te concedi, com deleite, a herança mais rica, deixada por mim.

Venceste a Solidão Espiritual e uma "nova casa" com jardim e flores, bichinhos
de vários tamanhos e todas as cores. Nunca vais estar "Só"! Foi-te dada a Eternidade, num local melhor! E dás ao mundo, uma lição de Amor e de Perdão.


Maggie tens 16 anos de idade, o meu amor e o meu legado - vamos continuar a nossa vida, mais fortes, para um dia Aceitar o que se nos deparar!...


Com ternura

Maria Luísa Adães

9 comentários:

Anónimo disse...

Cá estou eu a saudar a Meggie! E ela toda feliz por ter uma amiga como tu!
Eu sempre acreditei que todos os animais tinham uma "almazinha". Até as plantas... e as formigas. Tenho uma enorme paixão por formigas. As formigas-com-asas atrasaram um mês, na zona em que habito, este ano. Têm uma magia muito especial, as formigas com asas. São, como os poemas que começam, erupções de vida com uma notável periodicidade. Chegavam sempre nos primeiros dias de Outubro, com o início das aulas das minhas filhas. ÀS vezes chegávamos atrasadas à escola pois ficávamos a fazer "salvamentos" nas eventuais poças de água do caminho.
Só cerca da décima parte das formigas com asas (ou menos ainda...) consegue sobreviver aos mil e um obstáculos que as esperam no mundo cá de fora. As pças de água são, apenas, um deles.Tenho qualquer coisa muito bonita escrita acerca disso. Foi no ano de 1992, salvo erro, e deve andar por aí, nas minhas gavetas dos Acasos.
Abraço grande para ti e para a Meggie.

Anónimo disse...

Maria joao

Eu e a meggie agradecemos; estivemos cerca de um ano esquecidos neste google que não quero definir e só hoje, depois de encontrar amigos que gostam de animais, a trouxe de novo ao cimo da piramide - como ela merece - fiz-lhe publicidade, fui obrigada a isso e não me arrependo!

Neste momento a minha cadelinha tem o comentário da Mª. João e a minha resposta. Já é alguma coisa,
para quem nada tinha .O google é frio e pouco amigo! Não tem a minha admiração! Mas ele é dono e Senhor!Mas isso não me interessa!
Não gosto dele!

Maria Luísa

Anónimo disse...

Estás zangada com o Google, Maria Luísa? Eu, muito sinceramente, gosto mais da dinâmica que o Sapo oferece, pela disposição e pela resposta imediata aos comentários, sem janelas de pop-up, mas isso é uma coisa muito minha. Também criei um blog no Google, mas acabei por optar pelo Sapo, por tudo o que te disse acima e também porque sempre gostei de sapos...
Porque não levas a Meggie a passear até ao Prosa-poética?
Levei muito tempo até conseguir vir comentar espaços da Blogspot. Não foi fácil descobrir onde deixar os comentários mas, hoje em dia, já o faço com facilidade.
Abraço.

Anónimo disse...

Maria joão

Tens toda a minha aprovação, em tudo quanto dizes, relativo ao sapo e ao Google .
fALAS EM LEVAR A MEGGUIE AO prosa-poetica ...
Tenho um certo receio! Eles de mim esperam outras coisas!Outro tipo de dizer!...
Mas posso tentar! Obrigada por apareceres! Megguie agradece.

Beijos meus e da Cadelinha Meggie

Maria Luísa

Anónimo disse...

Sabes, eu já levei a minha bicharada toda ao poetaporkedeusker.
Mas eu sou um bocadinho tonta! O que é certo é que, que eu saiba, ninguém se aborreceu! Até um ovinho de pomba já lá levei!
Um grande abraço para ti e para a Meggie.

Anónimo disse...

Maria João

Obrigada pela tua informação e por tornares a escrever.

Eu, para enviar mensagens através do google, tenho de optar pelo anónimo. não sei de outra maneira e não estou para me aborrecer.

Mas continuo na minha, prefiro o sapo.

Vou trabalhar para levar a Meggie.

Esteve um ano no google, sem um único comentário.

E tenho umas cartas escritas no google, sem uma palavra de amabilidade e elas são muito boas
(opinião de amigos).

Vou dar-lhes uma transformação e
com tempo, levar parte delas, ao
sapo.

Obrigada pelo teu cuidado e pelas palavras amigas. És uma excelente pessoa, de bom coração!

Beijos,

Maria Luísa

Anónimo disse...

Meggie

Adorei o texto e o amor que transmite.

como diz "Eugénio de Andrade"

"É urgente o Amor"

an.

Anónimo disse...

Es precioso.
Me encanta la gente que dedica versos a sus animales... a sus amigos animales, mal llamados mascotas.
No sé si seguirá contigo la perrita...en todo caso 16 años son mucho tiempo para ella, aunque a ti te parezca poco.
Felicidades
Abrazos
W.

Anónimo disse...

Se me olvidó decirte que al ller tus palabras me vino a la memoria Platero y Yo, de Juan Ramón Jiménez...pura delicadeza con los animales.
¡Como debe ser!
Abrazos
W.