Nem sempre se fala de amor Nem sempre se fala de nostalgia Nem sempre se fala o que se pensa Nem sempre se fala o que se diz Nem sempre se vive de euforia.
Nem sempre!
Há uma sombra que me prende Um som de vida De ventura e encanto.
Tantas coisas perdi E outras encontrei E nem sempre te amei.
Nem sempre!
Umas vezes estou presente Outras vezes estou ausente.
A vida é fonte A vida não cessa.
Apenas tu existes No meu dizer de poeta, Apenas tu me chamas de poeta Apenas tu sabes que que sou poeta Apenas tu...e ninguém mais.
E vivo no encontro e desencontro Do que sou Vivo da minha ilusão Vivo da minha insensatez E da minha lealdade.
Nem sempre, assim é!
Mas fico sempre esperando Até aquela dia Perto ou distante Onde te possa encontrar Beijar e amar Sem parar Deixar de respirar Como se o mundo fosse morrer Naquele instante.