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O exterior não é meu.
Tudo simboliza amor
Mesmo o amor que se perdeu.
Tudo é ternura nesses beijos
Como um beija-flor, beijando.
Tudo é procura de uma alma ardente
Que olha um céu inclemente.
E o nosso amor dolente
Em mim, num corpo meu.
Oh, quanto me pesa a ausência
Deste amor, no espaço vago.
Só os mortos me lêem
Eu também morro um pouco.
Minhas lágrimas prementes
Tornam meus olhos quentes.
Te parece que não amo,
tanto como tu amas.
Te enganas,
Só tu vives em mim!
Na imóvel transparência de meu ser
Só tu...
E o resto, anda longe no vento...
Maria Luísa