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Imagem/ Maria Laís Fett/ Rio Grande do Sul |
Com trajes de cerimónia
com trajes de outras eras
para prestígio e glória
Desse mistério
Eu não quero dar-lhe vida
fazer dele o Tudo,
Mas sim o Nada
Ajuda-me a despir estas vestes
Não minhas, mas dele
Como se fosse um ser etéreo
um ser de majestade
E dele recebesse
A existência
O destino
A verdade
Mas ele não é a verdade...
É um ser camuflado
destruído, esquecido
e vestiu-me de mistério
chamou-me de mistério
e abandonou-me
Num local perdido
E olhei à minha volta
estarrecida
esquecida por todos
E por ti meu amor
E senti-me mistério!...
Maria Luísa Adães
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