Eles na primeira noite,
Se aproximam
E colhem uma flor
Do nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
Já não se escondem
Pisam as flores, matam o cão
E não dizemos nada.
Até que um dia,
O mais frágil deles, entra
Em nossa casa, rouba-nos a alma
E conhecendo nosso medo
Arrancanos a voz da garganta
E porque não dissemos nada
Já não podemos dizer nada!
Bertold Brecht
Se aproximam
E colhem uma flor
Do nosso jardim
E não dizemos nada.
Na segunda noite,
Já não se escondem
Pisam as flores, matam o cão
E não dizemos nada.
Até que um dia,
O mais frágil deles, entra
Em nossa casa, rouba-nos a alma
E conhecendo nosso medo
Arrancanos a voz da garganta
E porque não dissemos nada
Já não podemos dizer nada!
Bertold Brecht
8 comentários:
Eis bem expressa a razão, pela qual,
não podemos calar o mal que nos
fazem!
mc
E assim foi acontecendo,
o mal não foi notado,
não dizia respeito à maioria
e a minoria daquele tempo
que se traduzia em milhões,
morreu...
Não foram sepultados!
Muito Bom!
caminhopelasestradas
ninguém se defendeu
Muito me admiro que os poucos visitantes deste blogs, não tenham
um pouco mais de simpatia pelo que
escrevo.
Encontro essa simpatia no blogs do
sapo:http://prosa-poetica. blogs.sapo.pt e agradeço.
Aqui fica o meu desencanto!
Maria Luísa
O texto que publicou é muito belo
e profundo.
Não fique desencantada! O motivo prncipal, é escrever e não deixar dentro de uma gaveta.
O texto e tudo quanto escreve, está
publicado no mundo e para o mundo.
Gostei da escolha!
Analídio
Muito boa a lembrança e acrescento:
"Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo!"
anonimo
Escrevi que estava desencantada.
Foi um erro!
É necessária qualidade em vez de
quantidade.
Assim, sentindo e acreditando em mim, agradeço.
M. Luísa
Naquele tempo nada se podia dizer,
tal como a beleza trágica do texto,
o transmite.
Neste tempo há locais, onde nada se pode dizer!
Euclides
Nada podemos dizer, mas devemos acordar e dizer "o que está mal neste País".
E devemos dizer!
Condor
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