O mal matou o bem
Por inveja do bem
E Deus castigou
Num deambular eterno
Numa viagem pelo Tempo
Numa viagem sem Tempo,
Passado
Presente
Futuro.
Se diz que o mal não foi
E não é o mal,
Mas se transformou no mal
Por culpa de Deus.
Há sempre uma desculpa
Para tudo
E o mal procurou
E encontrou essa desculpa.
Desconheço a origem do mal,
Mas sei que ele existe
E vive dentro de cada um,
Isso sei!
Os tempos mudam,
As causas e efeitos
Desses tempos
Mudam.
E o acontecer
Pode ser contado,
Como se visiona
E não corresponder
À Verdade.
Muitos acreditam no mal
E o louvam,
Queimam incenso
À sua volta
E o adoram,
Ele é o mal!
Outros não sei,
Ninguém me conta dos outros…
Ninguém escreve do bem
E o culpam do mal
Acontecido ao mal.
Só o mal tem desculpa
Da culpa!
E as fontes de longe,
O restar dos sonhos,
O caír das folhas,
Tudo me assombra.
Só nuvens escurecem
Meu sentir e meu pranto,
Só nuvens envolvem
Meu tempo,
Lágrimas derramadas
A cada instante,
Num estado latente.
Para mim, o mal
É silêncio e dor
De multidões abandonadas
Pelas culpas,
De quem governa o Mundo.
Não contesto nada,
Mas não aplaudo
A peça representada.
O mal matou o bem
Deus é culpado…
Eu não digo,
Mas diz a história!
E ao perdermos
Deus,
Onde está a Glória?
Maria Luísa O. M. Adães
22 Nov. 09
Análise baseada no Livro CAIM
de J. Saramago
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Dissertação
Imagem Internet / Génesis
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
SER POETA
Ser Poeta,
É subir
Planar
Voar
Esquecer
Lembrar.
Ser poeta,
É acolher todos
Quantos amam
Sua poesia
E agradecer.
Ser poeta,
É um dom adquirido
Quando nasce
E a leva consigo
Quando morre.
Ser poeta,
É voar às Estrelas
Trazer uma delas
E com ela,
Abrilhantar o mundo
E dar amizade
Utopia, amor
Magia, esplendor
Alegria
E tristeza também.
Ser poeta,
É ser árvore,
É ser estrada,
É ser sonho,
É ser Tudo,
É ser Nada.
Ser poeta,
É ser amor,
É subir escadas,
É cantar aos deserdados
Aos abandonados
É ser esquecido
Vilipendiado
Espezinhado,
Mal entendido.
Ser poeta,
É ser humilde,
É ser mais Alto
É dar os sonhos
Que volteiam
À sua volta.
E aguardar
Que Deus o mande
Ajoelhar um dia...
Para o abençoar.
Ser poeta,
É ser o Tudo
E o Nada.
E não saber
Não lembrar,
Sonhar e esquecer
O Sonho.
Somos todos de Cristal ao Vento!...
Maria Luísa O. M. Adães
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
TÃO LONGE...
Tão longe o Oceano,
Eu plano nas nuvens
Muito ao alto.
Visiono o encontro,
Onde comecei a cantar
Em noites de luar.
E me encontro
E te encontro
E te amo
E me amas,
Como eu gosto
De amar.
Desço das nuvens,
Encontro o Mar e a Terra...
Este é o meu mundo,
Este és tu, meu amor!
Que saudade imensa
Do Tempo a passar.
Levo-te as rosas,
Escondidas em meu peito.
Aqui deixo minha Voz!
Maria Luísa O. M. Adães
Eu plano nas nuvens
Muito ao alto.
Visiono o encontro,
Onde comecei a cantar
Em noites de luar.
E me encontro
E te encontro
E te amo
E me amas,
Como eu gosto
De amar.
Desço das nuvens,
Encontro o Mar e a Terra...
Este é o meu mundo,
Este és tu, meu amor!
Que saudade imensa
Do Tempo a passar.
Levo-te as rosas,
Escondidas em meu peito.
Aqui deixo minha Voz!
Maria Luísa O. M. Adães
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