Os ouvidos do Universo
Escutam nossos beijos.
Nós nos deleitamos
Na cama de espumas
E de desejos.
A cadência das águas
Vai-nos molhando,
Enquanto amamos.
Nos fortalecemos
Contra o mal do Mundo,
Quando nos encontramos.
Mas continuamos remando
Salpicando de sal,
O amor suave e brando.
E continuamos a amar,
Envoltos nas ondas do Mar.
Nada nos separa
Nem as ondas,
Nem golfinhos brincando.
Fazemos estremecer o barco
Quase se afunda,
Não no nosso mundo.
Neptuno impõe seu poder
Saindo imponente das águas.
Nós somos fantasmas
De duas vontades,
Salpicando as margens.
Ternamente nos amamos
Assombramos,
O Deus do Mar.
Não pensamos,
Deixamos de pensar.
Deixo aqui meu corpo
Talvez eu morra
Neste instante.
É mais fácil
Do que viver
Sem ti,
Meu amor, meu amante.
Maria Luísa
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
DOIS GATOS
Falo de solidão
Falo de amor
Falo de silêncio
Falo de inquietação,
Sempre!
Um amigo pensou,
Olhou as estrelas
E os astros
Nos seus contrastes
E com sua Arte,
criou...
Dois Gatos,
Verdade! _ dois gatos !
Um Gato vermelho
Outro Gato preto,
Como o cintilar dos astros.
Eu os recebi
E de imediato amei,
Naquele Amor, tão meu
Naquela Arte, tão dele.
E fiquei com eles
Sensitiva, tocada
Pelo Amor, pela Arte,
Pelos meus lindos Gatos.
Por instantes breves
Como poeta que sou,
Abracei meus Gatos
Os levei e abençoei...
A Arte subtil plantada
Em meus braços.
E eles são meus
Minha companhia,
Um vermelho, outro preto.
Meus, para meu encanto
E meu quebranto.
E juntei à minha Arte
A Arte do amigo
E os meus Gatos,
Oferecidos por ele.
Uma lágrima de tinta,
Não chegou a caír.
Maria luísa
Agradeço a Manuel Santos (Leunam)
A oferta, através de sua Arte
De dois Gatos,
Um vermelho,
O outro preto!
Falo de amor
Falo de silêncio
Falo de inquietação,
Sempre!
Um amigo pensou,
Olhou as estrelas
E os astros
Nos seus contrastes
E com sua Arte,
criou...
Dois Gatos,
Verdade! _ dois gatos !
Um Gato vermelho
Outro Gato preto,
Como o cintilar dos astros.
Eu os recebi
E de imediato amei,
Naquele Amor, tão meu
Naquela Arte, tão dele.
E fiquei com eles
Sensitiva, tocada
Pelo Amor, pela Arte,
Pelos meus lindos Gatos.
Por instantes breves
Como poeta que sou,
Abracei meus Gatos
Os levei e abençoei...
A Arte subtil plantada
Em meus braços.
E eles são meus
Minha companhia,
Um vermelho, outro preto.
Meus, para meu encanto
E meu quebranto.
E juntei à minha Arte
A Arte do amigo
E os meus Gatos,
Oferecidos por ele.
Uma lágrima de tinta,
Não chegou a caír.
Maria luísa
Agradeço a Manuel Santos (Leunam)
A oferta, através de sua Arte
De dois Gatos,
Um vermelho,
O outro preto!
sábado, 10 de julho de 2010
SOLIDÃO
Ama a solidão,
As colinas,
Os lagos,
Os rios,
Os oceanos,
O amor,
Teus filhos e netos,
Teu clamor de justiça
E teu esplendor.
Não esqueças nunca
Os teus versos!...
Ama a solidão,
O silêncio da força
Que se renova
Que brota
De uma fonte profunda.
As águas da Vida...
Ama a solidão
Que só tem olhos
Para o seu brilhante ideal,
Dos Sonhadores
Que vivem fora do real.
Renova a tua força
No silêncio do teu coração
Cansado e dolorido,
De tempos passados
E nunca esquecidos.
Ama a solidão,
Modela teu modelo
E vive esse silêncio
Como se fosse teu!
Sabes que não é,
Apenas teu!
Mas ama tudo à tua volta
E faz do Amor
A arma mais pura
O amuleto que te salva,
Da solidão que procuras
Sem saber...
Da solidão que sentes,
Como um ímã
À tua volta.
E procura descansar
Na solidão do amor
Que se escondeu de ti,
Solitário, caído das pontas,
De teus versos.
Maria Luísa
As colinas,
Os lagos,
Os rios,
Os oceanos,
O amor,
Teus filhos e netos,
Teu clamor de justiça
E teu esplendor.
Não esqueças nunca
Os teus versos!...
Ama a solidão,
O silêncio da força
Que se renova
Que brota
De uma fonte profunda.
As águas da Vida...
Ama a solidão
Que só tem olhos
Para o seu brilhante ideal,
Dos Sonhadores
Que vivem fora do real.
Renova a tua força
No silêncio do teu coração
Cansado e dolorido,
De tempos passados
E nunca esquecidos.
Ama a solidão,
Modela teu modelo
E vive esse silêncio
Como se fosse teu!
Sabes que não é,
Apenas teu!
Mas ama tudo à tua volta
E faz do Amor
A arma mais pura
O amuleto que te salva,
Da solidão que procuras
Sem saber...
Da solidão que sentes,
Como um ímã
À tua volta.
E procura descansar
Na solidão do amor
Que se escondeu de ti,
Solitário, caído das pontas,
De teus versos.
Maria Luísa
sexta-feira, 2 de julho de 2010
NOITE
Sinto a noite a aproximar
O cheiro das flores
Me fazem pensar.
Tudo se perdeu
Nas coisas que contei
E nas outras que senti.
E tornei-me indiferente
Ao lado de gente
Que tratou de mim.
Lembro tua forma de amar
Te dei meu pensar
E escondi meu clamar.
Acumulo as culpas
Não são tuas as culpas,
Mas são minhas.
A minha alma desdobra-se
Em pétalas de flores pisadas,
Separada de mim.
Lembro a doçura dessas mãos
Pousadas no bater do coração,
Não têm as marcas de meus beijos.
Mas continuo a amar-te
A sentir teu desejo,
Meus olhos fechados, nublados,
De inúmeros patamares.
Murmúrio de água lenta
Num céu de prece
Num sonho extinto.
A tarde morre
Meu desejo cresce,
Te vou amar.
A noite vem,
Vou esquecer contigo
Tudo quanto disse!
Sobem ramos de rosas,
Se desfolham no silêncio da noite
E eu lembro, minha vida,
Esqueço essa lembrança
E amo!...
Maria Luísa
O cheiro das flores
Me fazem pensar.
Tudo se perdeu
Nas coisas que contei
E nas outras que senti.
E tornei-me indiferente
Ao lado de gente
Que tratou de mim.
Lembro tua forma de amar
Te dei meu pensar
E escondi meu clamar.
Acumulo as culpas
Não são tuas as culpas,
Mas são minhas.
A minha alma desdobra-se
Em pétalas de flores pisadas,
Separada de mim.
Lembro a doçura dessas mãos
Pousadas no bater do coração,
Não têm as marcas de meus beijos.
Mas continuo a amar-te
A sentir teu desejo,
Meus olhos fechados, nublados,
De inúmeros patamares.
Murmúrio de água lenta
Num céu de prece
Num sonho extinto.
A tarde morre
Meu desejo cresce,
Te vou amar.
A noite vem,
Vou esquecer contigo
Tudo quanto disse!
Sobem ramos de rosas,
Se desfolham no silêncio da noite
E eu lembro, minha vida,
Esqueço essa lembrança
E amo!...
Maria Luísa
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